terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Cisne Negro (2010)

Se você deixou de assistir a Cisne Negro achando que é um musical ou um filme para menininhas, há tempo para corrigir seu erro. Cisne Negro é um filme intenso. Natalie Portman honrou em cada quadro sua estatueta do Oscar® e seus quilos perdidos para interpretar a bailarina Nina, que, ao ser escolhida para dançar o papel principal no Lago dos Cisnes, fica paranoica. A excelente trilha sonora, basicamente constituída pelo "Lago dos Cisnes" e suas versões, fazem com que o expectador experimente toda a aflição, a dúvida, a angústia, a dor sentidas por Nina, durante 108 minutos.
Trata da história de uma companhia de balé que quer fazer uma nova leitura de clássicos, visceral, por assim dizer seu diretor, Thomas Leroy, vivido por Vincent Cassel. E este tom avassalador e destrutivo que conduz todo o thriller.
A mudança não se restringe à releitura do clássico balé, a protagonista também passa por evoluções pessoais para chegar à perfeição, que são assistidas pelo expectador quase que em primeira pessoa.
A boa direção de Darren Aronofsky (O Lutador,  Requiem para um sonho) permite que haja espaço para todos. As coadjuvantes Barbara Hershey, que interpreta a mãe superprotetora de Nina, Mila Kunis (Amizade Colorida), a bailarina que disputa com Nina o papel principal, e Winona Ryder, uma dançarina no fim de sua carreira, dão um show da insanidade que assola a fita.

Natalie Portman ainda revelou que ela e Mila Kunis foram instigadas pelo diretor, em uma tentativa de aumentar a tensão na tela entre suas personagens. Isto incluiu manter as duas atrizes separadas durante as filmagens e as enviando mensagens de texto intimidantes sobre o desempenho da outra.

Para a macharada que ainda não se convenceu, a vencedora do Oscar® protagoniza cenas ousadas e sensuais.
Cisne Negro vai muito além do balé. Implica em escolhas e valores. Às vezes, chocantes.

Assista ao trailer:

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