sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

RETROSPECTIVA 2011

Para encerrar o ano de 2011, resolvi seguir a Blogagem Coletiva indicada pelo Cinema e Pipoca, blog que muito ajudou o A Juliana Viu a dar seus primeiros passos.
Consiste em indicar 7 links do próprio blog conforme as categorias estabelecidas e ainda indicar 7 outros blogueiros para que façam o mesmo.


Além da crítica ter ficado bem legal (modéstia a parte, hehehe), a página expõe uma foto do bonitão Chris Evans. Desculpem - me, meninos!

2- O POST MAIS POPULAR (crítica TROPA DE ELITE 2)

Uma homenagem à escolha de TROPA DE ELITE 2 para tentar disputar uma vaga na Categoria Melhor Filme Estrangeiro para o júri hollywoodiano.

3- O POST QUE GEROU MAIS DISCUSSÃO / CONTROVÉRSIA (crítica OS TRÊS MOSQUETEIROS)

Este post não tem comentários, mas o que eu recebi de reclamação no facebook, não está no gibi...

4- O POST QUE AJUDOU / AJUDA MAIS GENTE (crítica O HOMEM DO FUTURO)

Acho que muita gente ainda tem preconceito em relação a filmes nacionais. Com esta impressão, encorajei a galera a dar uma força à sétima arte brasileira!

5- O POST QUE O SUCESSO TE SURPREENDEU (SE BEBER, NÃO CASE)

Esta comédia despretenciosa e deliciosa ocupa a terceira posição de visualizações!

6- O POST QUE NÃO RECEBEU A ATENÇÃO QUE DEVERIA (PLANETA DOS MACACOS -A ORIGEM

Um dos melhores filmes de 2011, mas não foi tão acessado...

7- O POST QUE VOCÊ MAIS TEM ORGULHO (GI JOE - A origem de Cobra)

Foi o primeiro, né???


Agora para finalizar, indico 7 blogueiros para participar da Blogagem Coletiva #Meus7links

- Desafios Beta - @rtortato : Rotina de uma amiga se adaptando à vida no Canadá.

- Tem delícia na cozinha - @temdelicia : Blog de culinária da minha amiga Ju Sizinando.

- Cinema e Pipoca - @Cinema_e_Pipoca : Poxa, essa galera é show! Dá maior força para o A Juliana viu.






FELIZ 2012!!! MUITOS FILMES , DINHEIRO NO BOLSO, SAÚDE PARA DAR E VENDER!!!

domingo, 25 de dezembro de 2011

Missão Impossível: Protocolo Fantasma (2011)

Dificilmente uma continuação supera o original. Além disso, é recorrente que a franquia se perca. Foi assim com os dois filmes anteriores de Missão Impossível: o segundo filme avacalhou demais com as "impossibilidades", e o terceiro foi mais romântico do que um filme de ação deveria ser. Este quarto filme Missão Impossível: Protocolo Fantasma parece querer voltar a excelência da série, com bastante mérito.
O diretor novato em live action Brad Bird (mas experiente e reconhecido diretor de animações, dono de dois Oscar®) adicionou a tradicional fórmula de geringonças, máscaras e explosões um tom de humor sem exageros, que muito caiu bem. Afinal, lidar com tantos apetrechos, é humano que se atrapalhe.
Outro fator que chama a atenção são as locações. O filme começa na Rússia, onde Ethan Hunt, mais um vez vivido por Tom Cruise, estava preso. Após libertar-se, se envolve em uma confusão diplomática e se junta a outros agentes de passado duvidoso. Com a turma completa por Brandt (Jeremy Renner, Guerra ao Terror), Benji (Simon Pegg, Star Trek) e Jane (Paula Patton, Preciosa), segue para Dubai e Bombaim, e acreditem, de forma cronológica e completamente inteligível para evitar uma tragédia nuclear.
Todas as cenas de ação são super bem coreografadas e nada enfadonhas, remetendo àquela famosa cena do primeiro filme em que Ethan está pendurado em uma sala termossensível. Inclusive, foi amplamente divulgado que Tom Cruise dispensou dublês em várias delas, o que passa mais realidade ao expectador.
A trilha sonora vai bem nos momentos de ação, mas quando as personagens remetem à reflexão ou ao sentimentalismo, as canções são percebidas mais que deveriam, tirando alguns pontinhos desta produção.
No geral, M: I4 vale o ingresso e a pipoca!

Assista ao trailler:





sábado, 24 de dezembro de 2011

TUDO PELO PODER (2011)


Depois de uma longa temporada distante dos filmes, por conta de uma mudança que parece nunca terminar, consegui ontem ir ao cinema!!! A trama escolhida para o meu desjejum foi o já indicado a alguns Globos de Ouro Tudo pelo poder. Inicialmente, o Governador Democrata Mike Morris (George Clooney) e sua trupe nos apresentam os dramas e os bastidores de uma realidade pouco conhecida por nós, brasileiros: as eleições a candidatos à presidência dos partidos. Dirigidos pelo próprio George Clooney, Philip Seymour Hoffman e Ryan Gosling vivem os estrategistas de sua campanha, e são constatemente infernizados por Paul Giamatti, assessor do candidato concorrente de Clooney. Não obstante, Marisa Tomei interpreta uma jornalista que persegue todos eles atrás de furos de reportagens que mudam os rumos das campanhas. Até o 40º minuto de filme.
Neste ponto, a descoberta de um deslize do candidato pelo seu promissor assessor coloca as rédeas da trama nas mãos do jovem Stephen (Ryan Gosling), e dali em diante, a política fica em segundo plano e os interesses pessoais passam à protagonistas. O título em inglês Ides of March, que referencia o assassinato o imperador Julio César pelos seus próprios senadores e amigos a facadas, anuncia o tom desta parte do filme: "facadas" morais e imorais sequenciais e eletrizantes.
Todos os atores estão muito bem, do articulador experiente "macaco velho" de campanha, vivido pelo ganhador do Oscar® Philip Seymour Hoffman, até a estagiária mais nova do comitê, vivida por Evan Rachel Wood.

Bem, amigos cinéfilos, feliz natal a todos e prometo em 2012 não ficar tanto tempo longe! Boas festas!



sábado, 5 de novembro de 2011

Contágio (2011)

Gente, desculpe o sumiço, mas estou de mudança, e a rotina está um pouco bagunçada! Porém, sempre sobra um tempinho para curtir um cineminha. A escolha do último feriado foi thriller Contágio, de Steven Soderbergh.Osquestrando um elenco estrelado por Matt Damon, Gwyneth Paltrow, Jude Law, Kate Winslet, Marion Cotillard (A Origem) e Laurence Fishburne, Soderbergh mistura várias tramas para mostrar as diferentes maneiras que um vírus mortal repentino pode afetar a humanidade.
 As histórias se passam nos dias atuais pós-H1N1. Uma mulher morre após retornar à sua cidade depois de uma viagem à negócios a Hong Kong, apresentando sintomas que remetiam apenas a um mal estar de fuso horário. Outras pessoas com os mesmos sintomas morrem, com rapidez e em todas as partes do mundo. Daí vem a necessidade de entender o que elas tiveram em comum para poder combater. No meio disso tudo, um blogueiro causa com uma teoria da conspiração e uma pessoa inexplicavelmente imune.
A impressão que tive que ele quis mostrar outros vírus da humanidade através da reação de cada personagem em relação a doença devastadora: arrogância, ganância etc. Mas muita emoção sem conexão. Com tantas estrelas, personagens e sentimentos, ficou difícil se envolver com a história, que acaba passando com  a frieza de uma descrição quase que documentária de como lidar com uma epidemia.
Meritória, porém, é a fotografia que acompanha o clima "doente"do filme. E a motivação com a qual saímos do cinema de melhorar hábitos simples como lavar as mãos.
Acompanhe o trailer:

domingo, 16 de outubro de 2011

OS TRÊS MOSQUETEIROS (2011)

Ao assistir a estreia da semana, Os Três Mosqueteiros, você terá a impressão que já viu este filme. Não somente por ser mais uma adaptação do clássico de Alexandre Dumas, mas sim pelo o que o diretor Paul W. S. Anderson apresenta. Aliás, não apresenta, pois os elementos presentes no filme já são velhos conhecidos do público cinéfilo.
Não tenho nada contra repetir algumas fórmulas de sucesso, porém tenho a impressão que às vezes não funcionam, não encaixam; como nesta fita.
Por exemplo, o que é a Milla Jovovich, como Milady de Winter, uma agente à La Ethan Hunt em Missão Impossível? Ou habilidosa como outra personagem bem familiar à atriz, Alice, de Resident Evil (que, aliás, é do mesmo diretor, que coincidentemente é marido de Milla)?
Aonde na história de Alexandre Dumas existem navios dirigíveis que lutam entre si como em Piratas do Caribe, com projéteis de canhão que encenam disparos de Matrix?
A trilha sonora das cenas mais dramáticas é clichê e pífia, diminuindo o ritmo de aventura.
Orlando Bloom, o mocinho Will Turner de Piratas do Caribe, desta vez dá vida a um exêntrico vilão Lorde Buckingham, e acredito que aí esteja mais uma gafe da fita: juntamente com o Cardeal Richelieu (Christoph Waltz, o Coronel Landa de Bastardos Inglórios), Buckingham chama mais a atenção do que os mocinhos. 
Aliás, cadê os mocinhos? 
Quando os mosqueteiros Athos (Matthew Macfadyen), Porthos (Ray Stevenson), Aramis (Luke Evans) e o aspirante D'Artagnan (Logan Lerman) aparecem fazendo o que lhes é esperado, ou seja,  lutando com suas espadas, oferecem cenas bem legais, que por sinal deveriam ter sido mais exploradas.
A fotografia do filme, ajudada pela composição rica do figurino de cada personagem, é muito bacana também, passando ao telespectador toda a magnitude da realeza, desde os jardins, passando pelas cenas aéreas, e retratando o interior dos palácios. Assisti em 3D, mas achei dispensável, pois apenas proporcionou um efeito HD.
Tinha assistido ao trailer e me envolvido com um espírito de aventura, porém perdi esta sensação ao conferir as novidades tecnológicas demais para não menos fantástica história ambientada no século XVII de Dumas.

Assista ao trailer:

sábado, 8 de outubro de 2011

AMIZADE COLORIDA (2011)

Para aproveitar o clima da quinta do beijo na Rede Cinesystem, eu e maridão fomos assistir ao despretensioso Amizade Colorida, com o cantor - ator Justin Timberlake e a mais nova estrela de Hollywood Mila Kunis (Cisne Negro). E apesar dos clichês e das previsibilidades de uma comédia romântica, tudo funciona muito bem neste filme.
Mila vive Jamie, uma caça talentos que convence Dylan, interpretado por Justin, a deixar seu blog na ensolarada Califórnia para assumir a direção de arte de uma revista na selva de pedra Nova  Iorque. Na Big Apple, eles se tornam grandes amigos. Recém-saídos de relacionamentos complicados, eles decidem fazer sexo sem as consequências de um namoro, por isso o título em inglês, amigos com benefícios (Friends with benefits). Como toda comédia romântica deve ser, eles se apaixonam e vivem felizes para sempre.
Mesmo com esta receitinha de bolo, é impressionante como tudo se encaixa. A trilha sonora é envolvente.  Os diálogos entre o casal protagonista são rápidos como o ritmo de uma grande cidade, nada melosos, transmitindo uma química sedutora e quente. As personagens coadjuvantes são ótimas também. Destaque para Woody Harrelson (O povo contra Larry Flint) que vive um editor de esportes  gay mais macho do mundo, rendendo boas tiradas.
Por falar em tiradas, o filme ainda proporciona excelentes sobre geeks, metrossexualidade e as próprias comédias românticas.
Para terminar, literalmente, depois de muitas risadas com filme, se tiver um tempinho e paciência, veja as cenas extras depois dos longos créditos, que mostram os erros de gravação da falsa comédia romântica que Jamie e Dylan assistem durante o filme.
 Assista ao trailer:

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

CONAN, O BÁRBARO (2011)

Não assisti ao mitológico Conan de 1982, estrelado pelo monossilábico Arnold Schwarzenegger, e sequer sua continuação de 1984. Mas tenho certeza que a personagem não se tornou cultuada pelo o que o CONAN de 2011 apresentou, o qual tive o desprazer de assistir em 3D.
Para começar, desnecessária sua conversão em 3D - só para aumentar a renda de bilheteria. Inclusive, achei que a fotografia ficou um pouco confusa, principalmente nas cenas de lutas. Difícil identificar quem era ou não o lendário povo cimério.
A trilha sonora é fraquíssima e óbvia, deixando a aventura morna e dramática.
Tenho a impressão que alguém se perdeu no meio do caminho: o diretor Marcus Nispel não sabia se fazia um filme a La Tarantino (sem sucesso), com decapitações e sangue jorrando para todos os lados; ou se fazia um fortão sem camisa (o único do filme, inexplicavelmente), típica personagem de novela das sete, cheio de conteúdo, com direito a sentimentos de amor e vingança. 
Aliás, o fortão sem camisa, Jason Momoa, da série Game of Trones, é um ponto alto do filme. Não por estar sem camisa, embora o público feminino não se importe (hehehe!), mas sim por dar uma certa graça à personagem título. O Bárbaro é aquilo lá mesmo: poucas palavras e cara de brabo. Outra personagem que na minha opinião funcionou muito bem foi a feiticeira macabra Marique, filha do vilão da fita, interpretada por Rose McGowan. Já o vilão Khalar Zym, vivido por Stephen Lang, só sabe fazer uma cara de mau desde AVATAR... 
Li que este filme é muito mais fiel aos contos e quadrinhos que os da década de 80. Porém, para quem não conhece este material como eu, a história ficou meio sem pé nem cabeça: batalhas acontecem repentinamente, tem uma cena de amor inesperada, as personagens chegam sem explicação a lugares ainda mais inexplicáveis. Não sei dizer, então, se é demérito do conto em si ou dos roteiristas, que se esforçaram a dar um "ar fantástico" a fita.

Assita ao trailler:



terça-feira, 20 de setembro de 2011

TROPA DE ELITE 2 (2010)

Tropa de Elite 2 é a continuação do homônimo de 2007, vencedor do Urso de Ouro de Berlim. Se no primeiro a ênfase era na procura e na formação do substituto do herói Capitão Nascimento, oficial do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro, que disseminou vários jargões como "pede pra sair"e "põe na conta do Papa", este segundo fala de um problema bastante em voga na mídia brasileira após a morte da Juíza Patrícia Acioli: as milícias. Nascimento agora é Tenente Coronel da Reserva e atua na Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro, onde descobre um terrível esquema, composto incluse por colegas de farda.
Para a cerimônia em fevereiro da entrega do Prêmio da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, o Oscar 2012, esta trama percorreu metade do caminho nesta terça-feira. Tropa de Elite 2 foi o filme escolhido pela Comissão Especial de Seleção, formada pela secretária do audiovisual do Ministério da Cultura, dentre outras autoridades, para passar (ainda) pela seleção do colegiado da Academia.
Entre outros filmes que disputavam a vaga estavam: Bruna Surfistinha, VIPS, Assalto ao Banco Central. Foi unânime a decisão da Comissão. Tirando VIPS, por causa e exclusivamente do seu protagonista, que, diga-se de passagem, é o mesmo ator protagonista de Tropa de Elite 2, não tinham a menor chance. Eu teria "pedido para sair".
Por falar em protagonista, o Tenente Coronel Nascimento, vivido pelo melhor ator da atualidade do Brasil, Wagner Moura (O Homem do Futuro), é só o primeiro ponto positivo do longa-metragem. Quem conhece o cotidiano de um quartel identifica facilmente seus trejeitos e seu linguajar. Impecável. E quem não conhece consegue perfeitamente imaginar alguém como Nascimento. Não só Nascimento, como tantas outras figuras presentes na fita: o político defendedor dos direitos humanos, o repórter sensacionalista, políticos comprando votos... Todos compostos de forma magistral.
A montagem não cronológica é muito legal; provoca a plateia ao mudar suas expectativas. A trilha sonora dita o ritmo do longa.
De brinde, observe a hora em que Nascimento chega a uma churrascaria, quem faz uma ponta : Rodrigo Pimentel, ex-policial militar, coautor do livro Elite da Tropa que deu origem ao filme, e hoje, comentarista da Rede Globo.
Se Tropa de Elite 2 conseguir ser indicado a melhor filme estrangeiro coroará este momento que nós brasileiros vivemos, de intolerância a corrupção.

Agora o bicho vai pegar!!!





domingo, 18 de setembro de 2011

WALL STREET - O DINHEIRO NUNCA DORME (2010)

Aproveitando o momento crise que vive o mundo, Oliver Stone julgou (bem) que seria adequado aventurar-se em sua primeira continuação: convocou Michael Douglas, novamente com um ar canastrão ímpar, para reviver o papel que lhe rendeu o Oscar®, Gordon Gekko, e chamou aquele que foi apontado como sucessor de Indiana Jones, Shia LaBeouf, para comporem Wall Street - o dinheiro nunca dorme.
Shia Labeouf vive Jake Moore, um jovem  e competente corretor que perde seu mentor após este ter se suicidado por conta de um golpe sofrido por sua empresa. Impressionado por "não poder esperar", ele pede a mão em casamento de sua namorada, Winnie Gekko (Carey Mulligan), filha de Gordon Gekko, recém saído da prisão por crimes de fraude, extorsão e lavagem de dinheiro.
Em um encontro clandestino com o futuro sogro, ele vê a oportunidade de lucrar e vingar a morte de seu mentor, a troco de proporcionar a reconciliação entre pai e filha. Porque "ganância é boa", começa um jogo de interesses entre os dois.
O filme segue com uma série de reviravoltas e de especulações, que, como o próprio personagem de Michael Douglas diz, é o mal do século. Porém menos capitalista selvagem e um pouco mais politizado que o filme de 1987, ainda abre espaço para energias sustentáveis, investimento em que Jake Moore aposta.
Não se preocupe com o linguajar técnico de bolha da internet e hipotecas; apesar de comporem o enredo, não são essenciais para a apreciação das conexões das personagens, parte mais meritória desta fita.
O dinheiro nunca dorme ainda traz uma ponta de Bud Fox (Charlie Sheen), o corretor jovem e impaciente do primeiro Wall Street - Poder e Cobiça.
Bom filme. Assista ao trailler:



sexta-feira, 16 de setembro de 2011

LARRY CROWNE - O AMOR ESTÁ DE VOLTA (2011)

Semaninha punk e uma sexta-feira pior ainda está por vir... Tudo o que eu queria era dormir e acordar no sábado. Mas como não foi possível, fui recarregar minhas baterias numa sala de cinema. Dispensável. Deveria ter ficado em casa e ter assistido a House. Larry Crowne é muito dramático para uma comédia ou muito bobo para um drama, não consegui distinguir.
O filme traz no enredo uma lição de moral: se deixarmos de sermos acomodados e dermos uma chance a novas oportunidades, poderemos ser felizes, mesmo com poucas coisas. Para este desenrolar, o diretor Tom Hanks escala o casal mais romântico da América, Tom Hanks (o próprio) e a pretty woman Julia Roberts.  Cuidado, spoilers a partir daqui! Ele vive Larry, um funcionário exemplar de uma rede de supermercados que é demitido por falta  de estudo, e ela interpreta Mercedes, uma professora desmotivada de oratória, fadada em um casamento em que o marido é viciado em pornografia. Larry se matricula, dentre outras matérias, na de Mercedes, e adivinhem? Depois de alguns cotidianos americanos  que não causam a menor empatia, como crises, hipotecas e garage sales, vivem felizes para sempre!
E o que é este reles subitítulo em português? O amor está de volta! Se eu tivesse entedido a referência ao velho dogma do cinema: "Você pode estar ferrado, mas, all you need is love para ser feliz", talvez apreciasse mais o filme.
Bem, pessoal, a Juliana viu no cinema, mas deveria ter aguardado o DVD.


segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A ORIGEM (2010)

Este filme é a grande estreia da semana nos canais de TV por assinatura, mais precisamente na rede HBO. Trata de uma trama inédita (acredito eu): Leo DiCaprio vive o agente Cobb, que lidera uma turma que domina a arte de entrar nos sonhos das pessoas e roubar ideias e segredos empresariais. Só que desta vez, eles serão contratados para implantar uma ideia, daí o nome do filme em inglês, The inception, ou o início, a criação, o começo. 
A Origem é dirigido pelo ótimo Christopher Nolan do igualmente louco Amnésia (2000), do instigante O Grande truque (2006) e dos novos macabros Batman Begins (2005), Dark Night (2008) e Dark Knight Rises, este último com estreia prevista para 2012. Como é possível observar pela filmografia do diretor, o cara é fera em conduzir montagens e flashbacks, de forma que se o espectador piscar, perde o fio da meada.
O filme é rápido, apesar das duas horas e vinte e oito minutos, e visualmente impressionante. Não é a toa que levou metade das oito estatuetas que concorreu no Oscar® de 2011, competindo inclusive na categoria Melhor Filme e conquistando os prêmios de melhor fotografia e melhores efeitos visuais.
Além disso, a fita é cheia de sacadas: uma das canções que compõe a trilha sonora é da cantora Piaf, que já foi interpretada nas telonas por Marion Cotillard, que também faz parte do elenco; o nome de Ariadne, uma jovem contratada para compor a equipe como "arquiteta dos sonhos", é uma referência a figura mitológica grega que salava seu amor, o herói Teseu, de um labirinto indecifrável quando este foi mandado como sacrifício ao Minotauro. O nome também é uma referência para a criação de Hugo von Hofmannsthal do mito para a ópera de Richard Strauss Ariadne auf Naxos. A ópera é um teatro no teatro, assim como o filme é um sonho dentro de um sonho.
Infelizmente não há cenas extras durante ou após os créditos que esclareçam o final do filme, só nos restando torcer por uma continuação.
Asssita ao trailler:

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O HOMEM DO FUTURO (2011)

Feriado com muuuuita chuva em Florianópolis, shoppings lotaaaados... Mas tudo isso combina com cineminha e pipoca. Então fomos nós assistir ao nacional "pero no mucho" O Homem do Futuro, com Alinne Moraes e o fantástico mutante Wagner Moura. Digo "pero no mucho" porque a história, na verdade, é um mix de alguns temas já tratados em Hollywood. Assim como na aventura ficção científica A Máquina do tempo (2002), Zero (Wagner Moura, Tropa de Elite 2) é um cientista que, motivado por uma mulher, está em busca de um experimento extraordinário e acaba voltando no tempo. Ref(v)erenciando o clássico De volta para o futuro (1985), quando tem a oportunidade de encontrar a si próprio e mudar sua vida, ele descobre que isto não é tão simples assim. O cientista entende que algumas coisas não devem ser mudadas, como em tantos outros filmes: Efeito borboleta (2004), De repente 30 (2004) etc. E acredite, estes clichês nas mão de Cláudio Torres renderam uma delícia de comédia - ficção científica.
A fita tem várias sacadas legais, como os trajes, os hábitos e os celulares de 1991, ano para o qual Zero volta. E outras tantas piadinhas sobre os acontecimentos dos últimos 20 anos como o Impeachment do Presidente Collor, o atentado de 11 de setembro e a morte de Michael Jackson.
No elenco, destaco mais uma atuação excepcional de Wagner Moura, que interpreta muito bem, sem caricaturar, cada fase de Zero.
A parte técnica, excetuando-se um errinho de edição e de continuidade, é muito bem feita. Os efeitos visuais, que impressionam, incluem um prédio criado em computação gráfica. A trilha sonora é muito legal, não há quem não saia cantarolando Tempo Perdido. Parabéns ao diretor e  a toda equipe que conduziram cinema, não um capítulo extenso de novela, como outros filmes nacionais.
Resumindo, O Homem do futuro é uma releitura do passado: inteligente montagem de vários clichês, com uma pitada de comédia romântica, nada pastelão.
Assista ao trailler:



sábado, 3 de setembro de 2011

UP ALTAS AVENTURAS (2009)

Carl Fredricksen no Paraíso das Cachoeiras


Euzinha, a caminho do Monte Roraima
A primeira impressão que tive assistindo UP foi um pouco decepcionante.Tinha assistido ao trailler, super engraçado, enfatizava as trapalhadas do menino de bochechas fofas Russel tentando ajudar o velhinho rabugento Carl Fredricksen, para conseguir um distintivo de escoteiro. Portanto, fui a sala de cinema na expectativa de uma comédia. E logo no início do filme, minha expectativa foi por água abaixo: em pouco menos de cinco minutos, e sem qualquer diálogo, senti a felicidade, a dor, o amor, as desilusões e a realidade da vida de Carl - foi de partir o coração! Mas foi justamente este resumo da vida do rabugento Carl que mudou minha ideia. A dose de emoção acrescida a aventura fizeram de UP um filminho sedutor tanto para adultos quanto para crianças. 
Além disso, o filme é visulamente impressionante, bem colorido e bem fidedigno ao paraíso das cachoeiras verdadeiro, o Monte Roraima (que tive a oportunidade de conhecer). Isso mesmo: o Monte Roraima, localizado na tríplice fronteira Brasil - Venezuela - Guiana é a inspiração para a "locação". Não é a toa. O filme referencia o épico centenário de Arthur Conan Doyle, O mundo perdido.
Naquela altura do campeonato, já tinha esquecido o que esperava do filme, e esta é a melhor forma de apreciá-lo: sem expectativas, sem comparações com outros desenhos da Disney/Pixar.
Os extras do DVD trazem finais alternativos e a aventura de verdade dos animadores na escalada ao Monte Roraima.
UP foi a segunda animação da história a concorrer a principal categoria do Oscar®, melhor filme de 2010.
Assista ao trailler:





domingo, 28 de agosto de 2011

PLANETA DOS MACACOS - A ORIGEM (2011)


Mais um fim de semana sem marido, o que resta fazer? Ir ao cinema!
A pedida da semana é, sem dúvida, a estreia Planeta dos Macacos – A Origem, com James Franco (Homem Aranha, 127 horas), Freida Pinto (Quem quer ser um milionário?) e Andy Serkis (Trilogia Senhor dos Anéis).
 Li algumas críticas negativas sobre filme, todas o comparando com o lendário Planeta dos Macacos, de 1968, com Charlton Heston. E acredito que justamente aí esteja o problema.
A Origem não é uma releitura do clássico de 68, como foi o também criticado (injustamente, na minha opinião) Planeta dos Macacos, de 2001, dirigido pelo sombrio Tim Burton(Edward mãos de tesoura, Alice no país das maravilhas); A Origem é uma história inédita que se propõe a dar uma satisfação bem detalhada aos espectadores dos filmes anteriores. Portanto, quem busca ação em uma batalha entre espécies, vai se deparar com drama e ficção científica, de boa qualidade.

Destaque para Andy Serkis, que adora se esconder atrás de efeitos especiais. Assim como na trilogia O Senhor dos Anéis(Gollum- “my precious...”) e em King Kong(o próprio), ele interpreta com comoção ímpar uma personagem com a ajuda de computação, o chimpanzé Ceasar, o símeo que lidera a (r)evolução dos macacos.
Outro mérito é o indicado ao Oscar® de 2011 James Franco, que vive muito bem um jovem cientista e às vezes, exatamente por isto, inconsequente, buscando a qualquer custo a cura para a doença de seu pai. Neste ponto, o filme dá uma alfinetada politizada sobre os limites da criação e da ciência.

A fita ainda conta com a participação de Tom Felton, o Draco Malfoy de Harry Potter, como...Draco. Sim, ele interpreta novamente um jovem enfezadinho que implica com os mocinhos. Não foi desta vez que ele se libertará do estigma de Harry Potter.

Não deixe a sala quando as letrinhas subirem; cenas extras durante os créditos, que indicam Planeta dos Macacos - A Origem “originou”uma nova franquia de ficção científica. Adoro!!!

Assita ao trailler:

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

SE BEBER, NÃO CASE (2009)

Esta postagem também é das antigas (http://roraimaemfoco.com/colunistas/variedades-mainmenu-48/10978-cinema-resenha-do-filme-se-beber-nao-case-juliana-ferreira.html).Para a galera que curtiu recentemente Se beber, não case 2 relembrar como tudo começou:
Partindo do clichê “o que acontece em Las Vegas, fica em Las Vegas”, dois amigos e o cunhado levam o noivo à cidade dos pecados perdoáveis para curtirem uma despedida de solteiro. O cunhado coloca na bebida o comprimido “Boa noite, Cinderela” e no dia seguinte à farra eles acordam sem lembrar de nada do que aconteceu. E o pior: o noivo sumiu. 
 
Tudo que eles tem para reconstituir a noite passada são algumas pistas: uma pulseira de hospital, um bebê, um dente arrancado e, pasmem, um tigre dentro do banheiro. O mérito do filme está justamente nesta reconstituição dos fatos, bem amarrada e contada de forma inteligente. Outro ponto positivo é a participação inusitada do boxeador Mike Tyson. No demais, a fita faz uma releitura de velhas piadas apresentadas em esquetes.
O talento do quarteto principal interpretado por atores pouco conhecidos é exigido para transformar cada situação bizarra que passam em piada. E se saem bem, apesar do humor politicamente incorreto.
Se beber, não case é uma comédia para homens que não deixam de ser meninos, e expõe aquelas situações que só o companheirismo e o protecionismo característicos do sexo masculino são capazes de encarar.
Se você quiser saber o que aconteceu examente naquela noite, acompanhe as cenas durante os créditos!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Capitão América - O primeiro vingador (2011)

O século XXI definitivamente é a era dos super-heróis nas telonas! Liderados pela franquia  X-Men, estes seres saídos dos quadrinhos se elevaram a outro patamar. Deixaram de lado o lúdico Batman, dos anos 90, para se tornarem entretenimento maduro e rentável. E a Marvel tem sido ótima referência para este tipo de aventura: além dos mutantes e toda sua “árvore genealógica(Wolverine, First Class)”, produziu ainda Homem Aranha, Hulk, Quarteto Fantástico, Justiceiro, Demolidor, Elektra, Homem de Ferro, e neste ano, chegaram ao cinema Thor e Capitão América - o primeiro Vingador, objeto desta impressão.
Em meio à segunda guerra mundial,  experimentos buscavam um supersoldado, a partir da injeção de um soro milagroso. Como o soro "amplificava" todas as características da pessoa que o recebia, esta deveria ser de puro coração, para que não existisse maldade a ser acentuada. O escolhido para receber o soro é um rapaz franzino, Steve Rogers, que dedicou os últimos meses a burlar o alistamento que insistia em o dizer que não era apto para o serviço militar.
O "American way of life" não é enaltecido, pelo contrário, é até motivo de piada no filme, graças a boa condução do diretor Joe Johnston. É uma mistura muito equilibrada de ação, efeitos especiais, romance e até comédia, esta última oferecida pela ingenuidade do protagonista, relatando seus momentos de fracasso quando era fraquinho e falta de jeito com as mulheres.
Por falar em "fraquinho", Chris Evans, que já viveu outro herói nas telonas (Tocha Humana, do Quarteto Fantástico), quase perdeu o papel de Capitão América por, acreditem, ser forte demais! Para as cenas iniciais da fita, quando aparece magro, o ator implorou que fosse feita computação gráfica, como em  O Curioso Caso de  Bejamin Button.
O filme ainda conta com experiente Hugo Weaving interpretando o vilão Caveira Vermelha; o ator já viveu no cinema o Agente Smith da Trilogia Matrix e V, em V de Vingaça.
Como em todos os filmes de quadrinhos da Marvel, Stan Lee faz uma participação especial.
Capitão América encerra o ciclo de apresentações de heróis que prepara o público para o próximo  filme da Marvel: Os Vingadores. Aliás, NÃO saia da sala antes dos créditos terminarem (e demora, viu?), ou perderá as suas primeiras cenas, com estreia prevista para 2012.
Agora, para minhas amigas, olhem atentamente para a foto abaixo? Vocês têm certeza que não gostam de filmes de ação ou baseados em quadrinhos?
Assista ao trailler:



terça-feira, 23 de agosto de 2011

G.I. Joe - A Origem de Cobra (2009)

G.I Joe - A Origem de Cobra foi a primeira impressão que escrevi, para o jornal eletrônico Roraima em foco  http://roraimaemfoco.com/colunistas/variedades-mainmenu-48/9870-cinema-resenha-do-filme-gi-joe--juliana-ferreira.html ,quando estava no primeiro semestre de Comunicação Social da UFRR. Lá  tive  a oportunide de conhecer o jornalista Gilvan Costa (http://twitter.com/GilvanCostaRR), que ministrou uma palestra para a turma. Comentei com ele que, na época, nenhuma mídia da cidade possuía um espaço para comentários de filmes. Pronto! Ele abriu o espaço!
Bem, chega de blábláblá e vamos ao que interessa:
"GI Joe - A origem de Cobra, é na essência o que chamamos de "filme-pipoca". Não vá assisti-lo com a pretensão de encontrar um roteiro diferenciado, atuações marcantes ou uma fotografia espetacular. Vá com a única intenção de se divertir. 
Pudera, estamos falando de um filme cujo diretor é Stephen Sommers. Se este nome está lhe fugindo a memória, vamos refrescá-la: Stephen foi diretor, dentre outros, de dois outros blockbusters, também pipoca por natureza: A Múmia e A Múmia 2. Assim como nestes filmes, Sommers abusa de efeitos especiais fantásticos e manobras impossíveis de se realizarem, além de armas e veículos que fariam inveja até em James Bond. 
Não se atenha a detalhes, como se a história do filme é fiel aos bonecos "Comandos em Ação (como os bonequinhos foram chamados no Brasil)" da década de setenta ou aos quadrinhos ou ao desenho e as miniaturas da década de oitenta. "A origem de Cobra" é uma boa história que renderá várias continuações na telona e ponto final. Os seres mitológicos estão todos lá: Snake Eyes, Storm Shadow, Baronesa, Cobra Commander... 
Sobre o elenco, destacamos a experiência de Dennis Quaid (Ponto de Vista, O dia depois de amanhã) interpretando General Hawk, o cabeça dos Joes, e a beleza de Sienna Miller (Stardust, Alfie) como Baronesa, meio vilã, meio heroína. 
Sommers escala ainda, para uma pequena participação especial, Brendan Frasier, que já tinha dirigido nos filmes da franquia "A Múmia". 
Enfim, se você ainda não assitiu, renda-se aos JOES na luta contra o mal enquanto há tempo. Yo, JOE!!!" 
Assista ao trailler:


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

SMURFS (2011)

Lá, lá, lálálá, lá, lálálálá...
No domingo, decidi que tiraria minha amiga gripada e seu filhinho de três aninhos de casa. A solução foi levá-los para assistir a Smurfs, a aventura para o cinema dos desenhos azuis fofinhos da década de 80. Assitimos em 2D, pois o Lucas se recusa a permanecer com os óculos!
Bem, a trama começa com Gargamel (o ótimo Hank Azaria) e seu gato Cruel tentando achar a vila dos Smurfs, tal qual no desenho. O seu objetivo, porém, não é comê-los ou transformá-los em ouro, como acontecia na animação, mas sim capturá-los para extrair sua "essência". As simpáticas criaturinhas, quando em fuga do terrível feiticeiro, acabam atravessando um portal, que leva todos a Nova York.
Na nossa realidade, os seres do tamanho de três maçãs conhecem um casal em crise: o marido é um workaholic que não se deixa envolver pela gravidez da esposa, o que considerei um pouco dramático para os pequenos entenderem. E acho que eles concordaram comigo, pois em alguns momentos os menores estavam dispersos, rastejando entre as poltronas, e subindo e descendo as escadarias!
Apesar do drama, a fita tem alguns pontos positivos, como o visual inebriante (que deve ser muito legal em 3D), e a trilha sonora surpreendente, que, acreditem, oferece um pouco mais que o colante "Lá, lá, lálálá, lá, lálálálá..." - AC/DC e Aerosmith!
O filme tem ainda uma homenagem (ou uma informação, no meu caso, pois não sabia da origem dos Smurfs) aos quadrinhos "Les Schtroumpfs" de 1958, do belga Peyo. E para os grandinhos, uma bonita lição de que algumas coisas extraórdinárias acontecem ao nosso redor e não nos damos oportunidades para apreciá-las.
Algumas curiosidades: a Smurfete é dublada por Katy Perry na versão original em inglês, e tem cenas extras durante os créditos.



domingo, 21 de agosto de 2011

SUPER 8 (2011)

Super 8 é uma delícia de assistir, filme pipoca em sua pura essência: romance, aventura, drama, ficção científica. Lembrei-me daqueles filmes dos anos 80, em que os adolescentes sempre se metiam em confusão e depois salvavam o mundo, como em ET e Goonies.
Mas, por que Super 8? Super 8 é um tipo de formato cinematográfico desenvolvido nos anos 1960, proposto para uso amador - registro de eventos sociais, viagens e cenas domésticas. E é com este equipamento que a turma de adolescentes da cidade de Lilian brinca de produzir um filme sobre zumbis em uma estação de trem, e acaba registrando um descarrilhamento catastrófico. Não tarda para que eles comecem a desconfiar que aquilo não foi um acidente, quando misteriosos desaparecimentos começam a acontecer e a Força Aérea tenta encobrir a verdade.
O filme foi escrito e dirigido por J.J. Abrams, de Lost. Juntar uma referência em mistérios com a produção do criador de uma era de efeitos especiais e extraterrestres Steven Spilberg só podia ser sucesso! A fita é lúdica: tem adolescente que dirige sem a permissão do pai, tem briga entre amigos pelo amor da mocinha, tem uma relação complicada entre pais e filhos, e de fundo, tem uma história de alienígenas. Tudo muito bem costurado!
Todos os adolescentes estão ótimos em suas personagens, mas a atriz Elle Fanning, que interpreta a mocinha Alice, se destaca! 
Ah, e nunca deixem uma sala de cinema antes de consultar o site www.moviestinger.com, para checar se tem cenas após ou durante os crétidos. Super 8 tem cenas durante os créditos e são imperdíveis!

QUERO MATAR MEU CHEFE (2011)

Todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite...
Sim, quando o marido está em casa, ou quando as amigas estão disponíveis...
Como hoje não ocorreu qualquer das hipóteses acima, resolvi fazer uma das coisas que mais amo: ir ao cinema! O filme escolhido foi a comédia Quero matar meu chefe.
Três amigos, vividos Jason Bateman, Charlie Day e Jason Sudeikis, percebem que estão presos a seus chefes pscicopatas (Kevin Spacey, Jennifer Aniston e Colin Farrell) e que a única forma de serem felizes é matá-los.
Para isso, recebem a ajuda do mau encarado Dean "Motherfucker" Jones, estrelado por Jamie Foxx.
O diretor Seth Gordon, apesar da pouca experiência de cinema, soube comandar este time de estrelas sem exageros ou clichês. Os únicos esteriótipos explorados são os dos chefes, de forma apropriada, para que o espectador empatize com a causa dos mocinhos!
Por falar em esteriótipos, Jennifer Aniston literalmente se despiu do de mocinha-de-comédia-romântica para viver uma ótima (ou péssima) chefe ninfomaníaca, a dentista Julie.
Outra surpresa foi o ator Charlie Day, que interpreta Dale, empregado de Julie. Ele é o menos conhecido do trio de empregados do público cinéfilo e rouba a cena com suas trapalhadas levianas.
Não deixe a sala quando subirem as letrinhas, pois há cenas durante os créditos.
Fica então a dica, a comédia Quero Matar Meu Chefe.A Juliana viu e gostou!

Acompanhe o cartaz e o trailler do filme: