domingo, 28 de agosto de 2011

PLANETA DOS MACACOS - A ORIGEM (2011)


Mais um fim de semana sem marido, o que resta fazer? Ir ao cinema!
A pedida da semana é, sem dúvida, a estreia Planeta dos Macacos – A Origem, com James Franco (Homem Aranha, 127 horas), Freida Pinto (Quem quer ser um milionário?) e Andy Serkis (Trilogia Senhor dos Anéis).
 Li algumas críticas negativas sobre filme, todas o comparando com o lendário Planeta dos Macacos, de 1968, com Charlton Heston. E acredito que justamente aí esteja o problema.
A Origem não é uma releitura do clássico de 68, como foi o também criticado (injustamente, na minha opinião) Planeta dos Macacos, de 2001, dirigido pelo sombrio Tim Burton(Edward mãos de tesoura, Alice no país das maravilhas); A Origem é uma história inédita que se propõe a dar uma satisfação bem detalhada aos espectadores dos filmes anteriores. Portanto, quem busca ação em uma batalha entre espécies, vai se deparar com drama e ficção científica, de boa qualidade.

Destaque para Andy Serkis, que adora se esconder atrás de efeitos especiais. Assim como na trilogia O Senhor dos Anéis(Gollum- “my precious...”) e em King Kong(o próprio), ele interpreta com comoção ímpar uma personagem com a ajuda de computação, o chimpanzé Ceasar, o símeo que lidera a (r)evolução dos macacos.
Outro mérito é o indicado ao Oscar® de 2011 James Franco, que vive muito bem um jovem cientista e às vezes, exatamente por isto, inconsequente, buscando a qualquer custo a cura para a doença de seu pai. Neste ponto, o filme dá uma alfinetada politizada sobre os limites da criação e da ciência.

A fita ainda conta com a participação de Tom Felton, o Draco Malfoy de Harry Potter, como...Draco. Sim, ele interpreta novamente um jovem enfezadinho que implica com os mocinhos. Não foi desta vez que ele se libertará do estigma de Harry Potter.

Não deixe a sala quando as letrinhas subirem; cenas extras durante os créditos, que indicam Planeta dos Macacos - A Origem “originou”uma nova franquia de ficção científica. Adoro!!!

Assita ao trailler:

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

SE BEBER, NÃO CASE (2009)

Esta postagem também é das antigas (http://roraimaemfoco.com/colunistas/variedades-mainmenu-48/10978-cinema-resenha-do-filme-se-beber-nao-case-juliana-ferreira.html).Para a galera que curtiu recentemente Se beber, não case 2 relembrar como tudo começou:
Partindo do clichê “o que acontece em Las Vegas, fica em Las Vegas”, dois amigos e o cunhado levam o noivo à cidade dos pecados perdoáveis para curtirem uma despedida de solteiro. O cunhado coloca na bebida o comprimido “Boa noite, Cinderela” e no dia seguinte à farra eles acordam sem lembrar de nada do que aconteceu. E o pior: o noivo sumiu. 
 
Tudo que eles tem para reconstituir a noite passada são algumas pistas: uma pulseira de hospital, um bebê, um dente arrancado e, pasmem, um tigre dentro do banheiro. O mérito do filme está justamente nesta reconstituição dos fatos, bem amarrada e contada de forma inteligente. Outro ponto positivo é a participação inusitada do boxeador Mike Tyson. No demais, a fita faz uma releitura de velhas piadas apresentadas em esquetes.
O talento do quarteto principal interpretado por atores pouco conhecidos é exigido para transformar cada situação bizarra que passam em piada. E se saem bem, apesar do humor politicamente incorreto.
Se beber, não case é uma comédia para homens que não deixam de ser meninos, e expõe aquelas situações que só o companheirismo e o protecionismo característicos do sexo masculino são capazes de encarar.
Se você quiser saber o que aconteceu examente naquela noite, acompanhe as cenas durante os créditos!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Capitão América - O primeiro vingador (2011)

O século XXI definitivamente é a era dos super-heróis nas telonas! Liderados pela franquia  X-Men, estes seres saídos dos quadrinhos se elevaram a outro patamar. Deixaram de lado o lúdico Batman, dos anos 90, para se tornarem entretenimento maduro e rentável. E a Marvel tem sido ótima referência para este tipo de aventura: além dos mutantes e toda sua “árvore genealógica(Wolverine, First Class)”, produziu ainda Homem Aranha, Hulk, Quarteto Fantástico, Justiceiro, Demolidor, Elektra, Homem de Ferro, e neste ano, chegaram ao cinema Thor e Capitão América - o primeiro Vingador, objeto desta impressão.
Em meio à segunda guerra mundial,  experimentos buscavam um supersoldado, a partir da injeção de um soro milagroso. Como o soro "amplificava" todas as características da pessoa que o recebia, esta deveria ser de puro coração, para que não existisse maldade a ser acentuada. O escolhido para receber o soro é um rapaz franzino, Steve Rogers, que dedicou os últimos meses a burlar o alistamento que insistia em o dizer que não era apto para o serviço militar.
O "American way of life" não é enaltecido, pelo contrário, é até motivo de piada no filme, graças a boa condução do diretor Joe Johnston. É uma mistura muito equilibrada de ação, efeitos especiais, romance e até comédia, esta última oferecida pela ingenuidade do protagonista, relatando seus momentos de fracasso quando era fraquinho e falta de jeito com as mulheres.
Por falar em "fraquinho", Chris Evans, que já viveu outro herói nas telonas (Tocha Humana, do Quarteto Fantástico), quase perdeu o papel de Capitão América por, acreditem, ser forte demais! Para as cenas iniciais da fita, quando aparece magro, o ator implorou que fosse feita computação gráfica, como em  O Curioso Caso de  Bejamin Button.
O filme ainda conta com experiente Hugo Weaving interpretando o vilão Caveira Vermelha; o ator já viveu no cinema o Agente Smith da Trilogia Matrix e V, em V de Vingaça.
Como em todos os filmes de quadrinhos da Marvel, Stan Lee faz uma participação especial.
Capitão América encerra o ciclo de apresentações de heróis que prepara o público para o próximo  filme da Marvel: Os Vingadores. Aliás, NÃO saia da sala antes dos créditos terminarem (e demora, viu?), ou perderá as suas primeiras cenas, com estreia prevista para 2012.
Agora, para minhas amigas, olhem atentamente para a foto abaixo? Vocês têm certeza que não gostam de filmes de ação ou baseados em quadrinhos?
Assista ao trailler:



terça-feira, 23 de agosto de 2011

G.I. Joe - A Origem de Cobra (2009)

G.I Joe - A Origem de Cobra foi a primeira impressão que escrevi, para o jornal eletrônico Roraima em foco  http://roraimaemfoco.com/colunistas/variedades-mainmenu-48/9870-cinema-resenha-do-filme-gi-joe--juliana-ferreira.html ,quando estava no primeiro semestre de Comunicação Social da UFRR. Lá  tive  a oportunide de conhecer o jornalista Gilvan Costa (http://twitter.com/GilvanCostaRR), que ministrou uma palestra para a turma. Comentei com ele que, na época, nenhuma mídia da cidade possuía um espaço para comentários de filmes. Pronto! Ele abriu o espaço!
Bem, chega de blábláblá e vamos ao que interessa:
"GI Joe - A origem de Cobra, é na essência o que chamamos de "filme-pipoca". Não vá assisti-lo com a pretensão de encontrar um roteiro diferenciado, atuações marcantes ou uma fotografia espetacular. Vá com a única intenção de se divertir. 
Pudera, estamos falando de um filme cujo diretor é Stephen Sommers. Se este nome está lhe fugindo a memória, vamos refrescá-la: Stephen foi diretor, dentre outros, de dois outros blockbusters, também pipoca por natureza: A Múmia e A Múmia 2. Assim como nestes filmes, Sommers abusa de efeitos especiais fantásticos e manobras impossíveis de se realizarem, além de armas e veículos que fariam inveja até em James Bond. 
Não se atenha a detalhes, como se a história do filme é fiel aos bonecos "Comandos em Ação (como os bonequinhos foram chamados no Brasil)" da década de setenta ou aos quadrinhos ou ao desenho e as miniaturas da década de oitenta. "A origem de Cobra" é uma boa história que renderá várias continuações na telona e ponto final. Os seres mitológicos estão todos lá: Snake Eyes, Storm Shadow, Baronesa, Cobra Commander... 
Sobre o elenco, destacamos a experiência de Dennis Quaid (Ponto de Vista, O dia depois de amanhã) interpretando General Hawk, o cabeça dos Joes, e a beleza de Sienna Miller (Stardust, Alfie) como Baronesa, meio vilã, meio heroína. 
Sommers escala ainda, para uma pequena participação especial, Brendan Frasier, que já tinha dirigido nos filmes da franquia "A Múmia". 
Enfim, se você ainda não assitiu, renda-se aos JOES na luta contra o mal enquanto há tempo. Yo, JOE!!!" 
Assista ao trailler:


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

SMURFS (2011)

Lá, lá, lálálá, lá, lálálálá...
No domingo, decidi que tiraria minha amiga gripada e seu filhinho de três aninhos de casa. A solução foi levá-los para assistir a Smurfs, a aventura para o cinema dos desenhos azuis fofinhos da década de 80. Assitimos em 2D, pois o Lucas se recusa a permanecer com os óculos!
Bem, a trama começa com Gargamel (o ótimo Hank Azaria) e seu gato Cruel tentando achar a vila dos Smurfs, tal qual no desenho. O seu objetivo, porém, não é comê-los ou transformá-los em ouro, como acontecia na animação, mas sim capturá-los para extrair sua "essência". As simpáticas criaturinhas, quando em fuga do terrível feiticeiro, acabam atravessando um portal, que leva todos a Nova York.
Na nossa realidade, os seres do tamanho de três maçãs conhecem um casal em crise: o marido é um workaholic que não se deixa envolver pela gravidez da esposa, o que considerei um pouco dramático para os pequenos entenderem. E acho que eles concordaram comigo, pois em alguns momentos os menores estavam dispersos, rastejando entre as poltronas, e subindo e descendo as escadarias!
Apesar do drama, a fita tem alguns pontos positivos, como o visual inebriante (que deve ser muito legal em 3D), e a trilha sonora surpreendente, que, acreditem, oferece um pouco mais que o colante "Lá, lá, lálálá, lá, lálálálá..." - AC/DC e Aerosmith!
O filme tem ainda uma homenagem (ou uma informação, no meu caso, pois não sabia da origem dos Smurfs) aos quadrinhos "Les Schtroumpfs" de 1958, do belga Peyo. E para os grandinhos, uma bonita lição de que algumas coisas extraórdinárias acontecem ao nosso redor e não nos damos oportunidades para apreciá-las.
Algumas curiosidades: a Smurfete é dublada por Katy Perry na versão original em inglês, e tem cenas extras durante os créditos.



domingo, 21 de agosto de 2011

SUPER 8 (2011)

Super 8 é uma delícia de assistir, filme pipoca em sua pura essência: romance, aventura, drama, ficção científica. Lembrei-me daqueles filmes dos anos 80, em que os adolescentes sempre se metiam em confusão e depois salvavam o mundo, como em ET e Goonies.
Mas, por que Super 8? Super 8 é um tipo de formato cinematográfico desenvolvido nos anos 1960, proposto para uso amador - registro de eventos sociais, viagens e cenas domésticas. E é com este equipamento que a turma de adolescentes da cidade de Lilian brinca de produzir um filme sobre zumbis em uma estação de trem, e acaba registrando um descarrilhamento catastrófico. Não tarda para que eles comecem a desconfiar que aquilo não foi um acidente, quando misteriosos desaparecimentos começam a acontecer e a Força Aérea tenta encobrir a verdade.
O filme foi escrito e dirigido por J.J. Abrams, de Lost. Juntar uma referência em mistérios com a produção do criador de uma era de efeitos especiais e extraterrestres Steven Spilberg só podia ser sucesso! A fita é lúdica: tem adolescente que dirige sem a permissão do pai, tem briga entre amigos pelo amor da mocinha, tem uma relação complicada entre pais e filhos, e de fundo, tem uma história de alienígenas. Tudo muito bem costurado!
Todos os adolescentes estão ótimos em suas personagens, mas a atriz Elle Fanning, que interpreta a mocinha Alice, se destaca! 
Ah, e nunca deixem uma sala de cinema antes de consultar o site www.moviestinger.com, para checar se tem cenas após ou durante os crétidos. Super 8 tem cenas durante os créditos e são imperdíveis!

QUERO MATAR MEU CHEFE (2011)

Todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite...
Sim, quando o marido está em casa, ou quando as amigas estão disponíveis...
Como hoje não ocorreu qualquer das hipóteses acima, resolvi fazer uma das coisas que mais amo: ir ao cinema! O filme escolhido foi a comédia Quero matar meu chefe.
Três amigos, vividos Jason Bateman, Charlie Day e Jason Sudeikis, percebem que estão presos a seus chefes pscicopatas (Kevin Spacey, Jennifer Aniston e Colin Farrell) e que a única forma de serem felizes é matá-los.
Para isso, recebem a ajuda do mau encarado Dean "Motherfucker" Jones, estrelado por Jamie Foxx.
O diretor Seth Gordon, apesar da pouca experiência de cinema, soube comandar este time de estrelas sem exageros ou clichês. Os únicos esteriótipos explorados são os dos chefes, de forma apropriada, para que o espectador empatize com a causa dos mocinhos!
Por falar em esteriótipos, Jennifer Aniston literalmente se despiu do de mocinha-de-comédia-romântica para viver uma ótima (ou péssima) chefe ninfomaníaca, a dentista Julie.
Outra surpresa foi o ator Charlie Day, que interpreta Dale, empregado de Julie. Ele é o menos conhecido do trio de empregados do público cinéfilo e rouba a cena com suas trapalhadas levianas.
Não deixe a sala quando subirem as letrinhas, pois há cenas durante os créditos.
Fica então a dica, a comédia Quero Matar Meu Chefe.A Juliana viu e gostou!

Acompanhe o cartaz e o trailler do filme: