Antes de falar propriamente sobre o filme, gostaria de fazer um protesto: por que lançar um filme deste naipe bem no meio da temporada pré-Oscar®? Enquanto as distribuidoras Hollywoodianas investem em milhões em divulgação e salas, "2 coelhos" fica com uma fatia irrisória de exibição. Injusto demais, pois é um baita filme. O estreante diretor (de cinema, já que tem uma bagagem na publicidade) e roteirista Afonso Poyart pegou tudo o que é geek que gostamos: quadrinhos, espadas samurais, explosões, tiros, video game, narrativa não cronológica - e fez cinema pipoca de primeira!
É bem difícil fazer uma sinopse porque tenho receio de delatar algum spoiler, e "2 coelhos" merece ser visto de forma inédita. A cada capítulo (A La Tarantino) é revelada um peça deste quebra-cabeça, que, como diz Edgar (Fernando Alves Pinto), protagonista desta história, só é entendido quando completo, revelado. Edgar tem um plano justiceiro de vingança que envolve uma promotora (Alessandra Negrini), um advogado (Neco Villas Boas), bandidões, um deputado, um policial corrupto, uma esposa insatisfeita e um professor universitário (Caco Ciocler). Personagens, digamos, comuns bem apresentadas e não caricatas, até porque não se trata de comédia, e sim, de ação. E acredite, todas tem conexão e lógica (com alguma licença poética, é verdade), basta não piscar os olhos, pois o longa é muito dinâmico.
O filme ainda conta com uma trilha sonora bem apropriada, acompanhando adequadamente cada sensação do expectador. Destaque para os momentos de "reflexão", quando tive a impressão de fazer "deboche" do clichê.
Efeitos visuais bem feitos inspirados em Frank Miller (Sin City), Robert Rodriguez (Era uma vez no México) e Zack Snyder (300), e tomadas que lembram Danny Boyle (127 horas) completam esta fita surpreendente.
Já tínhamos visto em "Tropa de Elite", e "2 coelhos" ratifica que o cinema nacional é capaz de produzir muito além de episódios humorísticos estendidos e de filmes que parecem novelas.Yes, we can!
Assista ao trailer:
É bem difícil fazer uma sinopse porque tenho receio de delatar algum spoiler, e "2 coelhos" merece ser visto de forma inédita. A cada capítulo (A La Tarantino) é revelada um peça deste quebra-cabeça, que, como diz Edgar (Fernando Alves Pinto), protagonista desta história, só é entendido quando completo, revelado. Edgar tem um plano justiceiro de vingança que envolve uma promotora (Alessandra Negrini), um advogado (Neco Villas Boas), bandidões, um deputado, um policial corrupto, uma esposa insatisfeita e um professor universitário (Caco Ciocler). Personagens, digamos, comuns bem apresentadas e não caricatas, até porque não se trata de comédia, e sim, de ação. E acredite, todas tem conexão e lógica (com alguma licença poética, é verdade), basta não piscar os olhos, pois o longa é muito dinâmico.
O filme ainda conta com uma trilha sonora bem apropriada, acompanhando adequadamente cada sensação do expectador. Destaque para os momentos de "reflexão", quando tive a impressão de fazer "deboche" do clichê.
Efeitos visuais bem feitos inspirados em Frank Miller (Sin City), Robert Rodriguez (Era uma vez no México) e Zack Snyder (300), e tomadas que lembram Danny Boyle (127 horas) completam esta fita surpreendente.
Já tínhamos visto em "Tropa de Elite", e "2 coelhos" ratifica que o cinema nacional é capaz de produzir muito além de episódios humorísticos estendidos e de filmes que parecem novelas.Yes, we can!
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O filme é realmente muito bom.
ResponderExcluirMas como vc disse com a chegado do Oscar vai perder muito espaço nas salas de cinema.
@Ccine, obrigada pela visita! Estou embuída nesta campanha para que a galera prestigie o BOM cinema nacional. Aqui em Florianópolis só tem três sessões em horários esdrúxulos!!! Este filme deveria ter atingido quase tantas pessoas quanto Tropa 1 e 2.
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