Mais um fim de semana sem marido, o que resta fazer? Ir ao cinema!
A pedida da semana é, sem dúvida, a estreia Planeta dos Macacos – A Origem, com James Franco (Homem Aranha, 127 horas), Freida Pinto (Quem quer ser um milionário?) e Andy Serkis (Trilogia Senhor dos Anéis).
Li algumas críticas negativas sobre filme, todas o comparando com o lendário Planeta dos Macacos, de 1968, com Charlton Heston. E acredito que justamente aí esteja o problema.
A Origem não é uma releitura do clássico de 68, como foi o também criticado (injustamente, na minha opinião) Planeta dos Macacos, de 2001, dirigido pelo sombrio Tim Burton(Edward mãos de tesoura, Alice no país das maravilhas); A Origem é uma história inédita que se propõe a dar uma satisfação bem detalhada aos espectadores dos filmes anteriores. Portanto, quem busca ação em uma batalha entre espécies, vai se deparar com drama e ficção científica, de boa qualidade.
Destaque para Andy Serkis, que adora se esconder atrás de efeitos especiais. Assim como na trilogia O Senhor dos Anéis(Gollum- “my precious...”) e em King Kong(o próprio), ele interpreta com comoção ímpar uma personagem com a ajuda de computação, o chimpanzé Ceasar, o símeo que lidera a (r)evolução dos macacos.
Outro mérito é o indicado ao Oscar® de 2011 James Franco, que vive muito bem um jovem cientista e às vezes, exatamente por isto, inconsequente, buscando a qualquer custo a cura para a doença de seu pai. Neste ponto, o filme dá uma alfinetada politizada sobre os limites da criação e da ciência.
A fita ainda conta com a participação de Tom Felton, o Draco Malfoy de Harry Potter, como...Draco. Sim, ele interpreta novamente um jovem enfezadinho que implica com os mocinhos. Não foi desta vez que ele se libertará do estigma de Harry Potter.
Não deixe a sala quando as letrinhas subirem; cenas extras durante os créditos, que indicam Planeta dos Macacos - A Origem “originou”uma nova franquia de ficção científica. Adoro!!!
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